O tempo é mesmo algo interessante e intrigante ao mesmo tempo. Quando você tira um dia pra você mesma, pra se reorganizar, pensar em tudo o que aconteceu, você se pergunta como é possível passar por tanta coisa e sobreviver, ainda que não intacta ou livre dos arranhões que a vida nos causa. A realidade é que todos nós, sem exceção, somos mais fortes do que pensamos. Há algum tempo atrás, quando comecei a escrever neste blog, me sentia totalmente insegura, perdida dentro do meu próprio mundo, mas agora, parte do meu subconsciente, não me deixa mais me ver dessa maneira. Eu cresci, é verdade, mas essa não é uma questão do quanto crescemos e sim da quantidade enorme de tempo em que perdemos julgando nós mesmos. Não que agora eu seja uma pessoa completamente nova, mas que neste exato momento, não sente mais aquele medo de se arriscar, de mostrar do que sou capaz-não aos outros, mas à mim mesma. Logo eu, que sempre duvidei do meu potencial e que sempre estive satisfeita em estar na média, estou aqui me rendendo a tudo o que deixei de aproveitar por não acreditar o suficiente em mim. Hoje, eu não quero mais nada disso! Ainda que não seja capaz de afugentar de vez a minha timidez ou de deixar de lado os meus medos, sinto algo diferente aqui dentro, experimento uma sensação que nunca havia sentindo, e da qual venho gostando, talvez, até mais do que deveria. Este ano e daqui pra frente, o que desejo é enfrentar a mim mesma com a cabeça erguida, tirar proveito daquilo que a vida me oferece, partilhar o pouco que eu tiver, com quem mereça partilhar comigo suas dores e suas alegrias. O futuro pode ser incerto, mas o presente pode ser cruel, disso eu tenho absoluta certeza. Entretanto, descobri que eu sou a única responsável pelo que se passa em minha cabeça, e deixo aqui a minha promessa-que dessa vez será cumprida!- de que enfrentarei tudo aquilo que de alguma forma, tire de mim, a minha essência, e serei como as flores, que enfrentam todos os tipos chuvas ou dias ensolarados e ainda assim permanecem firmes às suas raízes, e sugam daquilo que parece mais desgostoso, o melhor néctar que a vida pode lhe oferecer, a felicidade!
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
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